Vizinhos... e mais qualquer coisita.

Costumamos dizer que a familia não se escolhe, e é verdade.. mas, os familiares dos quais não gostamos é simples.. não lhes ligamos e está o problema resolvido. Agora, vizinhos... isso sim é lixado, pois não os escolhemos e temos de os aturar, é que mesmo que nós consigamos livrar de um, aparece logo outro para tomar o lugar dele. Neste momento tenho a minha vizinha do piso de baixo, a tocar acordeão e a cantar, coisa que não seria muito má, caso ela tivesse alguma qualidade, o que não é o caso, no entanto pelo meio ainda faz uns “encores” a gritar com a filha, chamando-a de vadia, vagabunda, e outros nomes que não posso escrever. No entanto esta minha vizinha não tem só defeitos, sim porque ela adora animais, adora tanto que tem uma particularidade que me fascina, ela tem um cão de nome KIT, sim, é mesmo isso, o nome do carro do Michael Night ( justiceiro para quem está no Brasil, ou é mais novo que eu!) e como se o nome do cão não fosse suficiente, a mulher tem conversas com o cão que me deixam pasmado, desde o simples, “KIT, calma.. não ves que está a chover?” ou “KIT, vamos à mercearia, que a dona tem de comprar leite, e.. era mais o que KIT?” ainda ontem o cão olhou para mim com uma cara de tédio que parecia estar a olhar para mim e a dizer “epá.. fdx.. faz-me um favor.. das duas, uma, ou mata-me esta pu.. ou dá-me uma corda para enforcar” Não entendo o porque de as pessoas que têm animais, gostarem tanto de conversar com eles. Será que esperam uma resposta? Tenho um amigo meu, que afirma ter peixes com inteligencia, já lhe disse para comprar um quadro, uns blocos e canetas( à prova de àgua é claro) e ensine os peixes a escrever, para eles comunicarem mais facilmente, e não me digam que alguns animais conseguem entender conversas, porque eles entendem tanto como os bébés, principalmente quando lhes apertamos as bochechas(aos bébés e não aos animais!) e falamos com uma vozinha muita aguda, soltando sons do tipo “ggguuccchhiiii ggguu gguuu gguuu” não sei se esperamos que os bébés sejam seres tão desenvolvidos que, para alem de terem de entender o que nós falamos normalmente, ainda conseguem decifrar o que guchi gu gu gu quer dizer... Caso os bébés entendem-se de certeza que iam pensar algo do tipo “mau... tás parvo(a), achas que se percebe alguma coisa? Se eu te dissese “pputtiichh fflllopp fllopp” tu entendias??? olha que este(a)... tá parvo(a)...fala lá como deve ser pá!... TóTó”